Ah! Me lembro do cheiro
do nosso primeiro beijo.
Bem mais que mera fragrância,
o ponto alto do cortejo.
A faculdade plena
e uma mostra amena
de todo o meu desejo.
Cheiro metálico de sangue
que na veia acelerava,
fluía cada vez mais forte,
me tomava, me esquentava.
Se dependesse de mim
eu vivia sempre assim,
te beijava e não parava.
O cheiro quente e suave
sinestesia da confusão,
da falta dos sentidos
estando todos em ação,
quando em um beijo mudo
se converte e funde tudo
em mais razão e emoção.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
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