domingo, 17 de janeiro de 2010

Do pandeiro do Jackson

Sou seu nome e sobrenome
sou extensão do seu braço.
Entre mim e sua arte
ninguém nega, existe um laço.
Eu sou o dono do som
mas ele é quem dá o tom
resultando um bom compasso.

Meu dono foi Rei do ritmo.
Senhor maior da batucada.
Mestre supremo do som
com doutorado em embolada.
Pela vida foi ensinado
nela se fez graduado
em poesia bem cantada.

O Jackson é do pandeiro
do tamborim e violão.
Apadrinhou a sanfona
a zabumba e a percussão
e os que ele não adotou
ele logo os colocou
na qualidade de irmão.

Meu Jackson é do pandeiro
e do Jackson ainda sou.
Onde estiver o Jackson
me procure que eu estou.
Seja na grande alagoa
em campina ou João Pessoa
pode me chamar que eu vou.

Aonde o Jackson foi
estive com sua pessoa
fui ao baile da Gabriela
e no forró de Zé lagoa.
Chegamos a vários lares
e em diversos lugares
nosso som ainda ecoa.





Versos escritos para a revista CultPB.

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